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    “Trocou a família Bolsonaro por Doria”, diz Flávio ao rebater acusações de Marinho

    Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten, reagiram às acusações do empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ), feitas em entrevista à jornalista Mônica Bergamo.

    Marinho, 68 anos, é suplente de Flávio Bolsonaro no Senado. Ele declarou que um delegado da Polícia Federal antecipou a ele em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça seria realizada para investigar as “rachadinhas” na ALERJ.

    Na versão do suplente, a operação da PF teria sido “segurada” para não atrapalhar o então deputado federal Jair Bolsonaro (à época no PSL) na disputa do segundo turno da eleição para presidente da República.

    Os desdobramentos da Operação Furna da Onça apontam um suposto esquema de “rachadinha” na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e atingiu Fabrício Queiroz, policial militar aposentado amigo e ex-assessor de Flávio na ALERJ.

    “O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão”, disse o senador em nota.

    Pelo lado da presidência, Wajngarten classificou as alegações de Marinho como um “incrível enredo ficcional”. Nas redes sociais, o chefe da Secom) afirmou ser “inverossímil a narrativa de oportunistas que buscam holofotes a qualquer preço”.

    “Precisam contratar um bom roteirista para dar credibilidade a esse incrível enredo ficcional. Meu apoio ao senador Flavio Bolsonaro e ao presidente Jair Bolsonaro por mais essa tentativa de atingi-los”, encerrou.

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