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    Barroso diz que desconfiança das urnas eletrônicas é “teoria conspiratória”

    O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a defender o uso das urnas eletrônicas nas eleições do país, argumentando se tratar de um mecanismo confiável e avançado se comparado aos de outros países.

    Barroso falou no lançamento de uma campanha nesta sexta-feira (14), a qual visa promover a defesa da credibilidade das urnas. O ministro chamou de “teoria conspiratória” a desconfiança sobre o mecanismo em função de possíveis fraudes eleitorais.

    “Quem aproveitaria a fraude? O presidente do TSE? Aqui pelo TSE nos últimos tempos passaram: o ministro Dias Toffoli, o ministro Gilmar Mendes, o ministro Luiz Fux, a ministra Rosa Weber e eu próprio, e vou ser sucedido pelo ministro Fachin”, disse ele, argumentando que os diferentes ministros precisariam ter os mesmos objetivos políticos para isso.

    “Quer dizer, eu tenho dificuldade de entender qual é a teoria conspiratória que imagina primeiro que nós todos estejamos querendo fraudar na mesma direção. E que pessoas como nós possam ter interesse em fraudar o processo eleitoral”, ressaltou Barroso.

    Ainda segundo o presidente do TSE, a busca dos magistrados é pela garantia da lisura do processo eleitoral no país. “Nós somos pessoas que lutamos pela democracia no Brasil. A democracia pressupõe integridade e nós zelamos por essa integridade”, afirmou.

    Voto impresso

    A campanha do TSE surge um dia após o presidente da República, Jair Bolsonaro, fazer críticas ao sistema eleitoral atual, defendendo a adoção do voto impresso como um recurso a mais para as próximas eleições durante discurso em Alagoas.

    Nesta sexta, Bolsonaro voltou a falar do assunto e chegou a criticar indiretamente o STF por ter tornado, supostamente, Lula elegível para 2022 ao anular as suas condenações na Lava Jato de Curitiba.

    “Vejam o que acontece em alguns países aqui da América do Sul. O que aconteceu com a Venezuela, o que está acontecendo com a Argentina. Queremos isso para nós? Não vai (acontecer), porque, se Deus quiser, a gente vai aprovar o voto impresso lá”, afirmou o presidente.

    “Porque o bandido foi posto em liberdade, foi tornado elegível, no meu entender, para ser presidente na fraude. Ele só ganha na fraude ano que vem. Eu tenho falado, se o Congresso votar e promulgar uma PEC do voto impresso, teremos voto impresso no ano que vem. Eleições, dali para frente, só com voto impresso. Eu respeito as decisões do parlamento. Os outros poderes também têm que respeitar”, concluiu.

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