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15 Junho, 2025
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    PGR pede a condenação de Bolsonaro, general e ex-comandantes do Exército e Marinha

    Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), petição na noite da segunda-feira (14) solicitando a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete integrantes do núcleo investigado por suposta tentativa de golpe de Estado.

    Chama atenção da sociedade e, sem dúvida, membros da cúpula militar, a inclusão de nomes do alto escalão das Formas Armadas Brasileiras, como os ex-comandantes do Exército e da Marinha, além do respeitado general Heleno.

    O documento de 517 páginas, subscrito pelo procurador-geral Paulo Gonet, integra as alegações finais do processo, com julgamento previsto para setembro.

    Acusações e Réus:

    Gonet requereu condenação pelos crimes de:

    • Organização criminosa armada;

    • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

    • Golpe de Estado;

    • Dano qualificado;

    • Deterioração de patrimônio tombado.

    As penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão. Além de Bolsonaro, foram citados:

    1. Walter Braga Netto (ex-ministro e candidato a vice em 2022);

    2. Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional);

    3. Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin);

    4. Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);

    5. Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);

    6. Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);

    7. Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

    Fundamentação:

    Na petição, Gonet caracterizou Bolsonaro como “principal articulador e maior beneficiário” das ações, afirmando que o ex-presidente mobilizou “agentes, recursos e competências estatais, à revelia do interesse público” para promover instabilidade social após as eleições de 2022. O texto descreve um “esquema persistente” com apoio de setores das Forças Armadas e alto escalão governamental.

    Próximos Passos:

    • Defesa de Mauro Cid tem 15 dias para apresentar contrarrazões;

    • Demais réus seguirão o mesmo prazo subsequente;

    • A 1ª Turma do STF definirá data para julgamento em setembro.

    O processo segue sob relatoria de Moraes, sem manifestação do STF até o momento.

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