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    Mendonça cobra imagens, sugere responsabilidade do governo no 8/1 e Moraes se irrita

    Os ministros André Mendonça e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), bateram boca durante um dos julgamentos sobre os ataques de 8 de janeiro, em Brasília, na manhã desta quinta-feira, despertando a ira de Moraes, que passou a reagir em tom agressivo contra o colega da Corte.

    Em sua fala, Mendonça deu a entender que a invasão ocorrida nas sedes dos Três Poderes teria ocorrido por negligência, também, das autoridades do Governo Lula, e não só por supostas falhas das forças de segurança do governo do Distrito Federal.

    “Eu não consigo entender e carece de resposta como o Palácio do Planalto foi invadido da forma como foi invadido. Vossa Excelência, ministro Gilmar, sabe o rigor de vigilância e cuidado que deve haver lá”, afirmou Mendonça.

    O ministro continuou, novamente reiterando a sugestão de que o Ministério da Justiça, liderado por Flávio Dino, teria falhado em conter os ataques de 8 de janeiro:

    “Em todos esses movimentos de 7 de Setembro, como ministro da Justiça, eu estava de plantão com uma equipe à disposição, seja no Ministério da Justiça, seja com policiais da Força Nacional que chegariam aqui em minutos para impedir o que aconteceu”.

    “Eu não consigo entender e também carece de resposta como o Palácio do Planalto foi invadido da forma como foi invadido”, completou André Mendonça, que logo foi interrompido por Alexandre de Moraes.

    “Vossa Excelência falar que a culpa é do ministro da Justiça é um absurdo quando cinco comandantes estão presos. Quando o ex-ministro da Justiça fugiu para os Estados Unidos e jogou o celular dele no lixo e foi preso, e agora Vossa Excelência vem ao plenário do Supremo Tribunal Federal, que foi destruído, [falar] que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo”, bravejou Moraes.

    Durante a fala de Moraes, Mendonça disse que ele estaria colocando “palavras na minha boca”, e não estava culpando ninguém, mas que gostaria de ver “as imagens” do Ministério da Justiça, neste caso, das câmeras de segurança. Assista um trecho, abaixo:

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