A expectativa para a disputa presidencial este ano continua crescendo, assim como a tensão sobre eventuais desdobramentos que poderão afetar a candidatura do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Agora, por exemplo, aumenta o rumor de que o seu registro poderá ser negado por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Isso, porque, segundo o jornalista Cláudio Humberto, ministros do TSE já estariam falando “abertamente, ainda que apenas para o chamado ‘público interno’, sobre a tendência de negar registro à candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição.”
Também de acordo com o jornalista, “um ex-ministro que integrou o TSE há poucos anos confirmou” à sua coluna essa expectativa. Entre os que estariam cogitado essa possibilidade sem qualquer “reserva”, está o ministro Alexandre de Moraes, alvo de críticas polêmicas por parte do presidente da República.
Segundo Humberto, o ex-ministro do TSE “disse inclusive ter ouvido de um veterano funcionário, conhecido pela isenção profissional, que Alexandre de Moraes, vice-presidente, nem mesmo pede reserva quando cita a possibilidade.”
Comentando a divulgação dessa notícia, o deputado Federal por Mato Grosso, José Medeiros, apontou que em caso de recusa do registro de Bolsonaro, os apoiadores farão protestos semelhantes aos ocorridos em 2013, quando o edifício do Congresso Nacional, em Brasília, chegou a ser tomado por manifestantes na parte externa, dando início ao contexto político que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
“Vai lá Alexandre, Barroso, Fachin… experimentem, testem a temperatura dos brasileiros… mas na Boa… quando a Taboca rachar igual em 2013, não venham com conversa de que vocês são democratas e as pessoas não [sic]”, comentou o deputado.