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    GRAVE: Ministério Público pede a cassação dos direitos de transmissão da Jovem Pan

    A emissora de rádio e TV Jovem Pan está sendo alvo de uma ação pública aberta pelo Ministério Público Federal, onde é solicitado o cancelamento das três concessões de transmissão da empresa.

    O MPF acusa a emissora de ter propagado “reiteradamente conteúdos que desacreditaram, sem provas, o processo eleitoral de 2022, atacaram autoridades e instituições da República, incitaram a desobediência a leis e decisões judiciais, defenderam a intervenção das Forças Armadas sobre os Poderes civis constituídos e incentivaram a população a subverter a ordem política e social”.

    Em sua ação, o MPF ainda associa a Jovem Pan aos protestos de 8 de janeiro, que resultaram em vandalismo contra a sede dos Três Poderes. O órgão sugere que a emissora teria alguma culpa, também, pelos acontecimentos, devido ao seu poder de influência.

    “A Jovem Pan contribuiu para que um enorme número de pessoas duvidasse da idoneidade do processo eleitoral ou tomasse ações diretas como as vistas após o anúncio do resultado da votação, especialmente o bloqueio de estradas em novembro passado e o ataque de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro”, diz a pasta.

    Os conteúdos que seriam, segundo o MPF, supostamente ataques à democracia, foram concentrados principalmente nos programas “Os Pingos nos Is”, “3 em 1”, “Morning Show” e “Linha de Frente”, segundo informações da Gazeta Web.

    Além de pedir o cancelamento das concessões da Jovem Pan, o MPF também pede que a emissora seja obrigada a veicular, ao menos 15 vezes por dia entre as 6h e as 21h durante quatro meses, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral, e pagar multa de R$ 13,4 milhões por supostos danos coletivos.

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