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    Futuro presidente do TSE já ataca o voto impresso: ‘Não contribui para a democracia’

    Atualmente, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o ministro Luís Roberto Barroso, o qual vem desde 2020 fazendo críticas reiteradas ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que visa implementar o voto impresso no Brasil. Porém, além dele, o futuro presidente do TSE, Alexandre de Moraes, também já começou a se manifestar sobre o assunto.

    Moraes concedeu uma entrevista ao podcast do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai ao ar nos próximos dias, onde argumentou que o voto impresso não contribuiria para a “democracia” no país, muito embora a medida seja fruto justamente de parte da população que não confia 100% na segurança das urnas eletrônicas.

    “Não me parece que o voto impresso possa vir a contribuir para a democracia, porque nós corremos um grande risco de quebrar o sigilo na votação. Se você me perguntar, ‘é necessário, hoje, para aprimorar a democracia, o voto impresso?’. Digo: não é”, afirmou o ministro, segundo a Veja.

    Moraes, contudo, repete um argumento já rebatido pelos defensores do voto impresso, ao dizer que o mesmo colocaria em risco o sigilo do voto. Segundo os defensores da medida, isso não é verdade, visto que a proposta não prevê a exclusão das urnas eletrônicas, mas sim a adição de uma pequena impressora ao lado da urna, semelhante a de cupom fiscais.

    Uma vez confirmado o voto, a impressora emite o mesmo em sua versão impressa, e ele cai em uma urna lacrada para posterior conferência caso exista a necessidade. Ou seja, o eleitor não ficaria com o voto impresso, justamente para evitar a quebra de sigilo da votação.

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