Na noite da última quarta-feira (07), o pastor e deputado federal Marco Feliciano veio à tona para falar sobre a suspensão dos eventos religiosos (como cultos e missas) durante a pandemia como medida preventiva.
Em um artigo de autoria do mesmo publicado na Gazeta do Povo, o pastor buscou abordar a maneira como a pandemia vem sendo utilizada, segundo ele, para fins políticos e ideológicos, a fim de atingir o presidente da República, Jair Bolsonaro.
No texto, Feliciano inicia abordando a maneira como “uma crise sanitária sem precedentes é usada diuturnamente com fins políticos e econômicos, vulnerando a unidade nacional e até mesmo nos colocando em posição de fragilidade diante de potências estrangeiras”, indicando que a polêmica suspensão das atividades religiosas teria sido originada como uma perseguição de algumas autoridades públicas que vem utilizando o contexto atual em seu favor.
O deputado foi além, alegando que estas figuras públicas estariam utilizando seus decretos com “aparente propósito sanitário” para mutilar o direito fundamental à liberdade religiosa da nação.
De acordo com o deputado, essa tentativa de opressão se deve ao fato da base nacional cristã ser vista como apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, a quem estes políticos fazem “virulenta oposição”.
“Toda perseguição religiosa já empreendida na história sempre foi movida por interesses políticos e econômicos”, declarou Feliciano.
Por fim, Feliciano optou por destacar aquilo que fora levantado pelo pastor Silas Malafaia e pelo advogado-geral da União do Brasil, André Mendonça. O ponto em questão se trata da lotação dos transportes públicos, que rodam pelas cidades carregados com pessoas e não seguem a politica de distanciamento social, apresentando falta de medição de temperatura, fiscalização do uso de máscaras e etc.
“Tempos estranhos. Tempos sombrios. Um Leviatã surgiu para atormentar a democracia brasileira. Hoje são os evangélicos que sofrem seu impiedoso vergastar, mas amanhã serão todos vocês. Pois a história – sempre ela – nos ensina que o Leviatã é insaciável”, conclui o pastor.