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    Exército diz que governo Lula não fez convocação prévia para evitar o 8 de janeiro

    O senador Sérgio Moro enviou no começo desta semana uma solicitação de informações ao Exército Brasileiro acerca dos protestos ocorridos em 8 de janeiro desse ano, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram vandalizadas. Em resposta, a Força Terrestre disse que não foi convocada previamente pelo governo Lula, a fim de conter os atos.

    O documento oficial assinado pelo general Francisco Montenegro Junior, afirma que a não comunicação por parte do GSI “impossibilitou o desdobramento prévio da adoção de um dispositivo preventivo de segurança”.

    Ainda segundo o Exército, primeira convocação por parte do governo se deu de maneira verbal, e apenas às 11h45 da manhã da invasão, segundo informações divulgadas pelo O Antagonista. Como resultado, a Força enviou 198 tropas até as 13h e outras 152 no decorrer do dia.

    A não convocação dos militares como medida de segurança não foi por falta de aviso. Isso, porque, desde o dia 6 de janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) já vinha alertando o governo por meio de relatórios diários, segundo documentos revelados inicialmente pelo senador Marcos do Val e, agora, outros parlamentares.

    Sobre o comunicado do Exército, o senador Moro comentou na manhã de hoje (29): “Governo Lula dormia em berço esplêndido entre 6 e 8 de janeiro. Mesmo alertado pela ABIN das iminentes invasões e depredações na Praça dos Três Poderes só solicitou a ação – e modesta – do Batalhão do Planalto no final da manhã do dia 8.”

    Essa tem sido, por sinal, a principal acusação da oposição contra o governo Lula em relação aos protestos de 8 de janeiro. Segundo os opositores, teria ocorrido omissão do Planalto, ministro da Justiça e outras autoridades.

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