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    Em vez de Deus e Brasil, Moro diz que “as pessoas estarão acima de tudo”

    O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, concedeu uma entrevista para o jornal Correio Braziliense, onde falou sobre o seu projeto de governo caso seja eleito o próximo presidente da República em 2022. Fazendo um trocadilho com o slogan do atual presidente Jair Bolsonaro, o pré-canditato afirmou que “as pessoas estarão acima de tudo”.

    “Nosso foco será apresentar um projeto consistente. A ideia da nossa proposta é colocar as pessoas em primeiro lugar. As pessoas acima de tudo. Queremos apresentar propostas consistentes para a população brasileira. Estamos ouvindo os melhores especialistas do país”, afirmou o ex-ministro.

    Como já é de notório saber, o slogan do governo Bolsonaro utilizado desde 2018, durante a campanha presidencial daquele ano, destaca a fé em Deus e o patriotismo como elementos superiores, ao afirmar “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

    Em sua resposta ao CB, no entanto, Moro parece fazer questão de destacar uma visão mais cética, abstrata em relação ao que ele considera vir primeiro em sua lista de prioridades, usando apenas o termo “pessoas” como estando “acima de tudo”, em vez de fazer referência a Deus ou ao Brasil – no sentido de país – como faz o atual governo.

    Questionado também sobre a sua intenção de criar uma corte nacional de combate à corrupção, o ex-ministro defendeu a dedicação especializada sobre o tema, ao comentar sobre uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que resultou na anulação do ex-ministro petista Antonio Palocci e outros 11 réus da operação Lava Jato.

    “Nossos tribunais não podem ter uma resposta assim tão formal para o problema da corrupção. Precisamos ter uma construção de uma jurisprudência que faça com que quem roubou dinheiro público arque com as consequências”, afirmou Moro.

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