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    A cristofobia no Brasil é “ideológica, moral e cultural”, explica psicóloga cristã

    Em um dos seus discursos na ONU, o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo internacional pelo combate à cristofobia no mundo. Grande parte da mídia brasileira, no entanto, fez parecer que o líder brasileiro se referiu ao Brasil, onde a perseguição religiosa aos cristãos não é uma realidade como em outros países.

    Mas, segundo a psicóloga, escritora e candidata à Prefeitura de Curitiba, Marisa Lobo, a cristofobia existe no Brasil, mas em formas diferentes do restante do mundo. Em um artigo da sua autoria, ela explicou que a perseguição em território nacional é “ideológica, moral e cultural”.

    “A perseguição religiosa aos cristãos no Brasil também é uma realidade, mas diferente do restante do mundo. Enquanto em outros países cristãos são agredidos, torturados, presos e até mortos, aqui nós sofremos perseguição ideológica, moral e cultural. Ou seja, uma cristofobia travestida de ‘crítica’, mas que na verdade é intolerância”, argumenta Marisa.

    “Eu mesma fui e ainda sou vítima de perseguição por ter ficado conhecida no país como a ‘Psicóloga Cristã’. Pelo simples fato de, como profissional, me posicionar em defesa de valores associados à cultura cristã em minhas palestras e livros, e não concordar com pautas progressistas da minha categoria”, lembrou a psicóloga.

    Como exemplo, Marisa Lobo lembrou de episódios onde símbolos cristãos foram utilizados de forma questionável em passeatas, exposições e em outros conteúdos associados ao “humor”. Para ela, o uso indevido do que para os cristãos é considerado sagrado é um tipo de cristofobia.

    “Sofremos ela, por exemplo, quando vemos nossos símbolos vilipendiados de forma ofensiva no Carnaval. Quando vemos grupos de ‘humor’ retratar com zombaria a figura de Jesus Cristo em especiais de final de ano”, lembrou Marisa, fazendo referência indireta ao grupo Porta dos Fundos.

    “Quando vemos piadas preconceituosas contra pastores e fiéis de modo geral, taxando evangélicos como pessoas bitoladas ou retrógradas”, completou a psicóloga, que é evangélica da Igreja Batista. O artigo de Marisa Lobo pode ser lido na íntegra clicando aqui.

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