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    Bolsonaro cobra Moraes por intimidação de Lula a deputados: “Vai ficar quieto?”

    O presidente Jair Bolsonaro cobrou um atitude do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra uma declaração feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde o petista orienta a sua militância a “mapear o endereço” dos deputados, a fim de ir com “50 pessoas” em suas residências para “incomodar a tranquilidade” deles.

    Bolsonaro lembrou que Lula chegou a citar os familiares dos deputados como alvo da pressão, como esposa e filhos. O presidente disse que independentemente da vertente política, nenhum parlamentar pode ter a sua família alvo de intimidação política.

    “Tem imagem e vídeo dele [Lula] falando para ir procurar familiares de parlamentares para pressionar. Ah, meu Deus do céu, não interessa quem seja o deputado ou o senador, sua esposa e seus filhos não tem que estar nesse contexto todo”, declarou o presidente.

    “É forma de intimidar o cara. […] Não é de agora que PT pretende fazer isso aí. Pela intimidação […] Tem que fazer o que eles querem senão vão atazanar a vida da sua família. Isso é interferência. Isso é um crime, isso é um ato antidemocrático”, completou Bolsonaro.

    O presidente, então, cobrou o ministro Moraes, que lida com o chamado inquérito dos “atos antidemocráticos” no STF, pelo qual bolsonaristas como o deputado Daniel Silveira e o ex-deputado Roberto Jefferson já foram presos.

    “Ô Alexandre de Moraes, isso é antidemocrático. Vai ficar quieto? É contra isso que nós lutamos”, cobrou o presidente, que na mesma ocasião também chamou Lula de “genocida de inocentes quando ele prega abertamente o aborto no Brasil.”

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