A Polícia Federal está fazendo uma operação, na manhã desta terça-feira (23/8), contra um grupo de alguns dos maiores empresários do país, como Luciano Hang, investigados por supostamente defenderem “golpe” Estado, após terem prints de conversas divulgados na imprensa.
O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. A corporação cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos empresários, situadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (19/8). Além dos mandados de busca, Moraes determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.
Confira os nomes dos alvos: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.
Nas mensagens reveladas pelo Metrópoles, os empresários conversam informalmente sobre o cenário político no país, chegando a cogitar a possibilidade de ruptura institucional, caso o ex-presidente Lula obtenha vitória na eleição presidencial deste ano.
A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses por Guilherme Amado, segundo informações do Metrópoles.