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    Mourão defende sugestões da Defesa para eleições e critica o TSE: “Não quer acatar”

    O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, defendeu o posicionamento do Ministério da Defesa esta semana, que durante uma comissão no Senado Federal, sugeriu a implementação do voto impresso em algumas unidades eleitorais do pais, para servir como ferramenta de teste em relação às urnas eletrônicas.

    “Como seria esse teste? Urnas seriam escolhidas, só que em vez de levar para a sede do Tribunal Regional Eleitoral, essa urna seria colocada em paralelo na seção eleitoral”, explicou o coronel Dr. Marcelo Nogueira, chefe da equipe de militares que integra a Comissão de Transparência Eleitoral do TSE – Tribunal Superior Eleitoral.

    O militar continuou: “O eleitor faria sua votação e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para testar a urna. Ao fazer isso, ele geraria um fluxo de registro na urna teste, similar à urna original, e, após isso, os servidores fariam votação em cédulas de papel. Depois dessa votação, ela seria conferida com o boletim de urnas”.

    Sobre esta sugestão, então, Mourão explicou que a medida faz parte dos esforços dos militares para contribuir com o processo eleitoral, mas que ela não será imposta. “Aquilo é um teste. Sugestão é sugestão, você pode acatar ou não”, disse o vice-presidente. “Não quer acatar, mas a sugestão foi feita”.

    Mourão defendeu o trabalho dos militares, rebatendo críticas sobre uma suposta pressão que os mesmos estariam querendo exercer sobre o TSE. Para o vice-presidente, trata-se nada mais do que um trabalho técnico.

    “Eu acho que se você vai participar de uma comissão de transparência para dar mais publicidade ao processo eleitoral, mais transparência, como o próprio nome da comissão diz, acho que você tem de fazer o seu trabalho. Se o presidente do tribunal considera que aquilo não é necessário, ok. A responsabilidade é dele, do tribunal”, declarou.

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