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    Jornalista expõe ‘divergência bizarra’ em peça de Moraes e PGR contra Carlos

    A polêmica operação de busca e apreensão da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro e outros nomes ligados ao ex-governo Bolsonaro foi alvo de críticas vexatórias por parte de quem analisou a “peça” elaborada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e pela Procuradoria-Geral da República.

    O jornalista Carlos Andreazza, por exemplo, do jornal O Globo, comentou: “Li e reli as peças da PGR e de Alexandre Moraes – todo o material de que disponho – sobre a operação de ontem tendo Carlos Bolsonaro como objeto. Há uma divergência bizarra, exposta no parecer e na decisão. Alguém estará errado.”

    O comunicador expôs divergências grotescas na peça jurídica, algo que serviu como base para o mandado de busca e apreensão. Ele citou como exemplo:

    “Paulo Gonet sustenta que o diálogo seria entre a assessora de Carlos e o próprio Alexandre Ramagem, já deputado eleito (a PGR – errando – o chama de então diretor da Abin). Moraes toma decisão sobre diálogo que seria entre a assessora de Carlos e a assessora de Ramagem – esta sendo então também alvo dos mandados.”

    O jornal Poder360 também publicou uma matéria expondo as supostas divergências na peça jurídica de Moraes e da PGR, destacando o desencontro de informações no tocante aos cargos das pessoas envolvidas.

    “Decisão de Alexandre de Moraes não especifica data da conversa e dá a entender que poderia ter sido em 2020; quando houve a troca de mensagens, Ramagem já era deputado federal eleito e estava fora da Abin havia mais de 6 meses”, publicou o jornal.

    O deputado federal Marcel van Hattem comentou a matéria, demonstrando indignação com a qualidade da peça e com a quase nenhuma repercussão jornalística a respeito do assunto. Sobre o ministro Moraes, ele disse que as “suas decisões são inescrupulosas, flagrantemente mal escritas, porcamente fundamentadas.”

    “É tudo tão escrachado e mal-ajambrado – basta LER a péssima qualidade das decisões, coisas que parecem ter saído da escrivaninha de algum relaxado que eu jamais contrataria para assistente de assessor legislativo”, disparou o parlamentar.

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