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    Alvo de críticas, presidente do Superior Tribunal Militar já se declarou ‘feminista’ e pró-LGBT+

    Alvo de críticas por parte de um dos próprios colegas de Tribunal, o brigadeiro-tenente do ar Amaral, a ministra e atual presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, indicada pelo presidente Lula para o cargo, já atraiu olhares negativos por parte da caserna durante a sua posse no STM, em março desse ano, quando também fez declarações consideradas “politicamente corretas”.

    “Sou feminista e me orgulho de ser mulher”, foram essas as primeiras palavras de Maria Elizabeth Rocha ao assumir a presidência do STM, quando se tornou a primeira mulher a assumir esse cargo em quase 220 anos de história do Tribunal.

    Na ocasião, o discurso da “presidenta” seguiu recheado de colocações popularmente associadas às narrativas da esquerda ideológica, dentre os quais estão pautas como povos originários e a inclusão da comunidade LGBT+, além do feminismo.

    “Conviver em uma sociedade na qual sejam superadas todas as formas de discriminação e opressão é um ideal civilizatório de convivência entre humanos”, disse ela. “Em um contexto de legitimidade, sua concretização não pode ser considerada válida se alija e menoscaba a participação daqueles em situação concreta de vulnerabilidade díspar, como é o caso das mulheres, dos afrodescendentes, dos indígenas, da população LGBTQIAP+, dos hipossuficientes, dentre outros segmentos populacionais e de classe”, completou.

    Maria Elizabeth Rocha chegou ao STM em 2007, quando foi indicada pelo então presidente Lula em seu primeiro mandato. Natural de Belo Horizonte, ela é formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), sendo doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    A carreira da atual presidente do STM, portanto, não é a militar, mas sim jurídica, algo que pode explicar o seu perfil e discursos mais alinhados à política, conforme observou o brigadeiro Amaral em sua crítica na semana passada, durante uma sessão do Tribunal, quando o mesmo demonstrou indignação pelo fato de Maria Elizabeth Rocha ter pedido “perdão” em nome da “Justiça Militar” pelos mortos durante o regime militar de 1964, bem como pelos acusados pelo regime, como o ex-ministro petista José Dirceu.

    “Registro que não lhe outorguei mandato e nego essa delegação agora”, afirmou o ministro, solicitando que sua discordância fosse registrada em ata. Ele acrescentou que o pronunciamento da presidente “nada agrega pela superficialidade e abordagem política em um evento que entendia ser um ato ecumênico”. Veja clicando AQUI.

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