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    Após ação de Zambelli, Justiça proíbe Renan de assumir relatoria da CPI da Covid

    Uma das movimentações políticas mais tensas e disputadas desse ano, a CPI da pandemia já teve um desdobramento significativo nesta segunda-feira (26), após uma decisão judicial que barra a indicação do senador Renan Calheiros para a relatoria da Comissão.

    Na véspera da instalação da CPI da Covid no Senado, a Justiça Federal do Distrito Federal concedeu uma liminar para impedir que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) assuma a relatoria da comissão.

    A decisão desta segunda-feira (26) acata uma ação popular aberta pela deputada federal, Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro.

    O juiz da 2.ª Vara da Justiça Federal, Charles Renaud Frazao de Morais, vetou Renan com base “no princípio da moralidade pública”.

    Na decisão, ele ressalta que é prudente que “o nome do Senhor Senador Renan Calheiros, não seja submetido à votação para compor a CPI em tela, e isso somente até a vinda da manifestação preliminar sua e da Advocacia Geral da União no caso”.

    A instalação da CPI da Covid será nesta terça-feira (27), às 10h, quando os senadores devem escolher o presidente, vice e relator da comissão.

    Um acordo fechado entre os senadores, com base na proporcionalidade das bancadas, determinava que Osmar Aziz (PSD-AM), seria o presidente; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice e Calheiros seria o relator. Zambelli comemorou a decisão no Twitter. Com informações: Gazeta do Povo.

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