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    Em nova entrevista, Sara diz que Bolsonaro “não tem força para se manter no poder”

    A ativista Sara Winter, considerada agora ex-bolsonarista, concedeu uma nova entrevista para comentar sobre a sua atual visão a respeito do governo Bolsonaro. Na ocasião, ela chegou a dizer que não acredita mais na força do presidente para se reeleger em 2022, alegando também que houve o abandono das pautas conservadores por parte da atual gestão.

    “Bolsonaro não tem nenhum poder”, afirmou Sara ao portal UOL. “Ao contrário. Hoje, quando a gente tenta fazer uma crítica construtiva com intuito de ajudar o governo a melhorar, os bolsonaristas acham ele um coitado por estar sozinho”, disse ela.

    Sara prosseguiu: “Bolsonaro conseguiu ser um líder de uma nação a qual seus liderados não têm admiração por ele, mas misericórdia, dó, pena. Para mim, isso é triste porque mostra que ele não tem força para se manter no poder. Não sei se ele vai conseguir se reeleger.”

    A ativista também criticou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, com quem já manteve estreita relação, inclusive sendo considerada filha afetiva por parte da advogada, mas que desde maio de 2020 está sem manter contato com ela, após o início das investigações dos supostos “atos antidemocráticos”.

    “O Bolsonaro se elegeu com pautas conservadoras. Um ano depois da eleição, todos os conservadores que estavam trabalhando no governo foram mandados embora. Não sei o que a Damares é hoje, sinceramente. (…) Mas definitivamente o ministério da Damares não é conservador”, disparou Sara.

    Presidente do PTB-PR rebate

    Conforme noticiado pela Tribuna de Brasília, a presidente do PTB-PR rebateu esta semana algumas declarações de Sara Winter. Em resposta ao escritor Olavo de Carvalho, que saiu em defesa da ativista, Marisa Lobo disse que Sara errou na forma como reagiu nos protestos do ano passado.

    “Ela tentou usar táticas da extrema-esquerda com a direita e não rolou, não somos extremistas, isso só nos prejudicou”, afirmou a líder partidária do PTB no Paraná. “Tentei dar apoio psicológico, mas ela não deu atenção. Sempre quis ‘fama’. Quer ser mártir sem história? Mártir se sacrifica pela causa e não sacrifica a causa”.

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