Conforme o noticiado pela Tribuna de Brasília, a última sessão do Superior Tribunal Militar (STM) foi marcada por um bate-boca entre o ministro Carlos Augusto Amaral Oliveira e a ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, atual presidente da Corte, após ela fazer um pedido de “perdão” aos supostos vitimados pelo regime militar de 1964.
“Peço, enfim, perdão à sociedade brasileira e à história do país pelos equívocos judiciais cometidos pela Justiça Militar Federal em detrimento da democracia e favoráveis ao regime autoritário. Recebam o meu perdão, a minha dor e a minha resistência”, afirmou Maria Elizabeth durante um ato ecumênico na Catedral da Sé, em São Paulo, no último dia 25.
Relembrando: Em resposta, o tenente-brigadeiro do ar Amaral usou o plenário do STM para rebater a fala da presidente, dizendo que ela não possui a autoridade de falar em nome da Justiça Militar, muito menos em nome de todos os ministros, especialmente dele próprio.
“Em relação ao conteúdo do que a presidente expressou, não me cabe aqui comentar, uma vez que a liberdade de opinião sobre tudo e qualquer coisa é uma garantia constitucional, podendo cada um ter a sua por mais absurda que possa ser. Expresso, no entanto, a minha total discordância, quando falo em nome do nosso Tribunal, o que inclui este plenário e, obviamente, me inclui. Registro que não lhe outorguei mandato e nego essa delegação agora e peço registro disso”, afirmou o Brigadeiro.
Já nesta semana, na última sessão do STM, Maria Elizabeth se dirigiu ao Brigadeiro, o acusando de ataque “pessoal” e “misoginia”, negando que houvesse cometido algum tipo de abuso. Amaral, por sua vez, voltou a rebater a presidente. Segue abaixo o vídeo da resposta completa do militar:
Merece ser ouvida a resposta completa do Brigadeiro Amaral que, ao se deparar com os manjados jargões marxistas que evocam a misoginia, o patriarcado e demais expressões feministas, não retrocedeu. 🫡 https://t.co/J7Bb2bCcf0 pic.twitter.com/QEg6GA8epd
— Gerson Gomes (@gersongomes) November 5, 2025