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    “O Brasil não é obrigado a seguir orientação da OMS”, diz médica na CPI da Covid

    A secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, médica e mestre em ciência com ênfase na pediatria, presta depoimento nesta terça-feira (25) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades na gestão da pandemia, ocasião onde ela defendeu a soberania do Brasil diante das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Mayra afirmou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) já fez “recomendações condenáveis” e contribuiu para contaminar “milhões de pessoas” ao não decretar estado de pandemia em tempo hábil no planeta, no começo do ano passado.

    A declaração da profissional de saúde foi em resposta a um questionamento do relator da CPI, o senador Renan Calheiros, ao citar um posicionamento da OMS em junho do ano passado, contrário ao uso da cloroquina no tratamento de pacientes vítimas do coronavírus.

    Mayra explicou que a posição da OMS se pautou em estudos que foram amplamente questionados, visto que eles teriam analisado dados acerca do uso tardio do medicamento, quando segundo ela já não há mais “benefício” para o paciente.

    Para contextualizar a sua fala, a médica disse que o Brasil e nenhum país do mundo é obrigado a seguir diretrizes da OMS e citou como exemplo a hanseníase como uma doença onde vários países possuem protocolos próprios de atendimento. Assista ao vivo:

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