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    “A turma fica com raiva e quer pular na jugular dele”, diz Mourão ao defender Bolsonaro

    O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, saiu em defesa do seu colega militar, o presidente Jair Bolsonaro, ao falar sobre a maneira como o chefe do Executivo vem abordando a questão da pandemia de coronavírus no Brasil.

    Moursão concedeu uma entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, argumentando que Bolsonaro tem procurado transmitir confiança para a população e que isso explicaria o uso de termos informais sobre o coronavírus, como a palavra “gripezinha”.

    “O vírus é sério. O presidente, quando fala de gripezinha, é o linguajar dele. Busca passar certo grau de confiança para a população. Aí a turma fica com raiva e quer pular na jugular dele”, disse o general, que na sequencia rebateu uma pergunta sobre o exame feito por Bolsonaro para saber se estava com o coronavírus.

    Isso porque, Bolsonaro foi questionado por alguns críticos sobre o motivo de não mostrar o resultado do exame publicamente. Em resposta, o presidente afirmou que a sua palavra é suficiente, no que Mourão concordou na entrevista.

    “Acho que tem de confiar na palavra do presidente. Parto do princípio, e isso é uma coisa que é muito cara para nós que viemos do meio militar, a questão que sua palavra tem fé de ofício. A gente só trabalha no meio militar assim”, disse o vice-presidente.

    “Se eu falei A, é porque é A. A partir do momento em que vou estabelecer uma desconfiança com o subordinado ou com um superior, morre o relacionamento. Acho que, se o presidente disse que deu negativo, OK. Deu negativo”, finalizou.

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