A plataforma de vídeos YouTube emitiu uma nota nesta quarta-feira (21) comunicando que removeu vídeos do canal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo informações do jornalista Guilherme Amado, com base nas que foram repassadas pela empresa, cerca de 14 vídeos, incluindo lives, foram excluídos do canal.
O YouTube, que pertence ao Google, alegou que os vídeos teriam cometido violação de suas políticas sobre “informações médicas” sobre o novo coronavírus, algo que resultou no banimento e censura de vários outros canais ao longo da pandemia, desde 2020.
“Após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a Covid-19. Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir Covid-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus”, diz o YouTube em nota.
“Aplicamos nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política”, destaca o documento.
Recentemente, a empresa de jornalismo Terça Livre também teve o seu canal censurado. Entretanto, nesta quarta o proprietário da mesma, Allan dos Santos, informou que a Justiça de São Paulo derrubou a decisão de uma juíza e ordenou o restabelecimento do canal no YouTube sob a pena de multa diária de R$ 10 mil ao Google.