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    “Se a pobreza continuar avançando não sabemos onde poderemos parar”, alerta Bolsonaro

    Jair Messias Bolsonaro divulgou, mais uma vez, seu descontentamento para com as medidas restritivas impostas em certos estados do território nacional. A inquietude do governo vem do fato do governo, seguindo Bolsonaro, ser incapaz de bancar valores maiores do auxílio emergencial, que tem sido mais e mais requisitado.

    “É mais um endividamento da União, não é um dinheiro que estava no cofre. Isso pesa para todos nós, é uma conta que fica para nós e para as gerações futuras também”, declarou o presidente, aproveitando da situação para reforçar o quanto a economia pode ser danificada dentro do contexto atual.

    Além de tudo, o presidente voltou a declarar que o Brasil se encontra numa intensa batalha contra o vírus e o desemprego, ao mesmo que tempo que apelou aos governadores pelo fim do toque de recolher.

    Na visão de Bolsonaro, a população possui um grande desejo de voltar a trabalhar assim que possível, pois “não é ficando em casa que vamos resolver o problema”.

    “Essa política continua sendo adotada e o objetivo dela era reduzir a curva de contaminação para que os hospitais se preparassem e as pessoas não ficassem sem atendimento. O governo disponibilizou bilhões de reais para a saúde e é notório que os Estados tiveram resultados superavitários”, reforçou.

    Na ocasião, Segundo o Estado de Minas, o presidente voltou a falar do estado de sítio, alegando que as restrições impostas por certos governadores estariam até mesmo extrapolando essa medida, que já é considerada extrema.

    Em complemento, Jair Bolsonaro alertou novamente sobre os problemas sociais que poderão permanecer no país, problemas gravíssimos. Segundo o mesmo, a fome é um meio que mataria mais do que o vírus, e que já teria levado mais de 300 mil brasileiros a óbito apenas no ano passado.

    “Nós, servidores públicos, temos todo mês recursos depositados na conta, já os autônomos perderam quase tudo. As geladeiras estão vazias, muitas pessoas tiveram seus recursos reduzidos a zero e a fome está batendo cada vez mais forte na casa dessas pessoas. O auxílio emergencial é um alento, mas é pouco, reconheço. Só temos um caminho, deixar a população trabalhar. Se a pobreza continuar avançando não sabemos onde poderemos parar”, declarou.

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