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    Número 2° do Exército: “Somos uma instituição apartidária e isso já está claro”

    O general Fernando José Sant’Ana Soares, chefe do Estado-Maior do Exército, concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, onde comentou sobre o repasse de verbas federais para a Força Terrestre, previsto para 2024 para ser de R$ 1,5 bilhão.

    Na ocasião, o militar aproveitou para reforçar o caráter apartidário do Exército Brasileiro. O tema foi bastante discutido durante as eleições do ano passado e ainda esse ano, devido o suposto envolvimento de militares da ativa no apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

    “Somos uma instituição apartidária e apolítica e isso já está mais do que claro”, disse ele. “Vamos continuar assim”. Ao falar dos recursos para o Exército, o general disse que eles serão empregados em programas estratégicos da Força, como o sistema de monitoramento de fronteiras e o desenvolvimento do míssil de cruzeiro Astros.

    “Os recursos garantem que possamos adquirir mais material de emprego militar, são extremamente importantes e, assim, vamos melhorando nossa capacidade de Defesa”, disse ele.

    “Nosso país tem uma característica que é o de ser muito grande, nós não temos condições de ter tropas em todo o País, então precisamos de mobilidade. Teremos recursos para o Sisfron, o sistema de monitoramento das fronteiras que, também, poderá ganhar em velocidade com a expansão”, destacou.

    Helicópteros, segundo o general, são fundamentais para o deslocamento de tropas na Amazônia, sendo veículos que também vão receber investimentos, assim como o emprego de drones.

    Quanto ao míssil de cruzeiro, ele disse que “é um míssil para atingir um alvo a 300 quilômetros com uma precisão de nove metros. É uma arma de dissuasão, muito importante para nós.”

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