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    Musk diz que colocará funcionários em “local seguro” para expor dados sobre Moraes

    O empresário Ellon Musk parece ter decidido entrar de vez numa briga com algumas das maiores autoridades brasileiras, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segundo ele estaria “na coleira” do ministro Alexandre de Moraes.

    Ao responder o deputado federal Nikolas Ferreira, que pediu mais informações a respeito dos arquivos do antigo Twitter sobre as supostas ilegalidades exigidas por parte de Moraes, Musk respondeu dizendo que antes, porém, colocará seus funcionários brasileiros em “local seguro”.

    “Elon disse que Alexandre está com Lula na coleira e que colocou o dedo na balança para elegê-lo. Como membro do congresso brasileiro e representando milhões de pessoas, peço que nos dê mais informações. Isto será crucial para o futuro do nosso país”, comentou Nikolas.

    O bilionário, então, respondeu: “Precisamos levar nossos funcionários no Brasil para um local seguro ou que não estejam em posição de responsabilidade, então faremos um dump [exposição] completo de dados”.

    As declarações de Musk acenderam ainda mais a indignação em representantes do governo e aliados do ministro Alexandre de Moraes, que classificam a reação do proprietário do X como uma afronta à soberania nacional.

    A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que “as manifestações indevidas e abusivas do bilionário estadunidense Elon Musk, dono da plataforma ‘X’, atentam contra a soberania brasileira e merecem o mais veemente repúdio.”

    “Ao atacar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o bilionário ameaça diretamente o estado de direito democrático e as instituições do nosso país”, acrescentou a deputada.

    Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, enxergam a manifestação explícita do segundo homem mais rico do planeta, contra a atuação de Moraes e o presidente Lula, como uma forma de expor ao mundo o que chamam de “ativismo judicial”, “perseguição” e “censura” no Brasil.

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