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    Bolsonaro confirma ida à Embaixada, mas não diz se buscou proteção: “Especulação”

    O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou que esteve na Embaixada da Hungria em fevereiro desse ano, após a Polícia Federal deflagrar uma operação que reteve o seu passaporte diplomático. A informação foi divulgada pelo jornal americano The New York Time nesta segunda-feira.

    Segundo o jornal, Bolsonaro permaneceu dois dias na embaixada. ele chegou ao local no dia 12 de fevereiro, uma segunda-feira, e ficou até a quarta-feira seguinte, portanto, 14 de fevereiro. A reportagem afirma que o ex-presidente teria ido ao local buscar proteção contra um eventual mandado de prisão.

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, é aliado de Bolsonaro e considerado parte da direita conservadora mundial. Em 2022, durante uma reunião com Bolsonaro, o ex-presidente rasgou elogios ao colega, demonstrando identificação com a sua agenda política.

    “Considero seu país o nosso pequeno grande irmão. Pequeno se levarmos em conta as nossas diferenças nas respectivas questões territoriais. E grande pelos valores que nós representamos, que podem ser resumidos em quatro palavras: Deus, pátria, família e liberdade”, disse Bolsonaro na ocasião.

    Questionado sobre a sua ida à Embaixada, o ex-presidente confirmou a sua presença no local, mas não disse se o objetivo da sua estadia foi, realmente, a busca por asilo político. “Não vou negar que estive na embaixada, sim”, disse Bolsonaro ao Metrópoles.

    “Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de Estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação”, completou o ex-presidente.

    Em nota, a defesa do ex-presidente também classificou como “fake news” a informação de que Bolsonaro teria visitado a Embaixada para pedir proteção. O documento afirma que a visita ocorreu por convite, e que Bolsonaro foi ao local para manter contato com autoridades do seu círculo de amizade.

    “Num dia está na água em Angra dos Reis. No outro, está tentando desaparecer numa embaixada…. É a maluquice total. Não sabem mais como conter o derretimento do Governo e atacar o Presidente Bolsonaro”, comentou o advogado e assessor do ex-presidente,
    Fabio Wajngarten.

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