Em sua manifestação a Alexandre de Moraes, o juiz instrutor Airton Vieira também justifica a quebra de sigilo telemático dos empresários para tentar estabelecer alguma relação com Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Os dados de Cesar Cid já estão sendo analisados em outro inquérito.
“Tal medida não tem apenas o condão de trazer elementos concretos do envolvimento dos investigados com o núcleo ‘financeiro’, mas também de servir de norte para o eventual cruzamento (…) entre os dados telemáticos dos referidos empresários com aqueles dados que já estão sendo analisados pela Polícia Federal a partir da quebra do sigilo telemático de Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do Presidente da República”, escreveu Vieira.
Eduardo Bolsonaro comentou a informação por meio das redes sociais. Segundo o deputado federal, a ordem para o mandado de busca e apreensão não teve fundamentação justificável. “Como não houve motivos para a operação de Moraes contra os empresário, até a ‘perigosíssima bandeira nacional’ é usada no relatório como desculpa para este descalabro… Meu Deus!”, escreveu o paramentar.
Eduardo se referiu a um trecho do documento onde o delegado da PF apresenta o que, no seu entender, justificaria a ordem contra os empresários. Leia o trecho, abaixo: