Em movimento inédito, a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) declarou à CNN Brasil que se apresentará voluntariamente às autoridades italianas nesta semana. A decisão ocorre após condenações judiciais no Brasil, incluindo sentença de 5 anos por porte ilegal de arma – decisão que ela qualifica como “política” e “sem provas”.
Declarações Literais:
“Vou declarar meus dados para regularizar documentos. Estou aqui de boa-fé, vítima de perseguição política. Fui condenada sem provas: na sentença de cinco anos, tinhamos porte legal, mas me acusaram de ilegal” (CNN Brasil, 16h32).
Sobre o ministro Alexandre de Moraes: “Respeito as leis brasileiras, mas não respeitarei mais a injustiça do Moraes. Reconheço apenas a Justiça italiana”.
Contexto Jurídico:
Zambelli, que possui cidadania italiana, busca refúgio no país europeu alegando parcialidade do STF. Seu temor de extradição foi explicitado: “Temo, porque respeito a Justiça italiana. Mas creio em Deus que não permitirá isso”. O caso remonta a 2022, quando a parlamentar perseguiu um homem armada em São Paulo – episódio que gerou ação penal sob relatoria de Moraes.
Reações no Brasil:
O líder da bancada governista, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), reagiu: “Fugir da Justiça brasileira enquanto critica instituições é hipocrisia. Se confia na inocência, que enfrente o processo aqui”.
Juristas alinhados à direita, como Ives Gandra Martins, ponderam: “Ela explora legítimo direito de defesa, mas o caso expõe a judicialização de condutas políticas” (Nota do Instituto Brasil Legal, 18h15).
Pano de Fundo:
A estratégia ocorre quando o STF mantém 11 inquéritos ativos contra parlamentares da oposição (dados CJF, jun/2025). Para analistas conservadores, o êxodo de Zambelli simboliza o que chamam de “diáspora jurídica”: 5 figuras bolsonaristas buscaram refúgio no exterior desde 2023 alegando perseguição.