Dados divulgados pelo Banco Central referentes ao período de janeiro a outubro de 2025 indicam um aprofundamento do resultado deficitário das empresas estatais sob gestão do Governo Lula. O déficit acumulado no período atingiu R$ 6,35 bilhões, representando um crescimento de 42,7% em relação ao mesmo intervalo de 2024, quando o rombo foi de R$ 4,45 bilhões.
A série histórica comparativa revela que o desempenho negativo se acumula desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. Somados os déficits de 2023, 2024 e os dez primeiros meses de 2025, o total atinge R$ 13,7 bilhões.
Esse montante supera em aproximadamente 34% o déficit agregado registrado durante os governos anteriores do Partido dos Trabalhadores (PT). No conjunto dos mandatos de Lula (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016), as empresas estatais acumularam um déficit total de R$ 10,2 bilhões.
Na prática, trata-se de um rombo que já se aproxima de um recorde histórico, algo que coloca o governo petista em xeque, especialmente para o próximo ano eleitoral, quando a realidade financeira deverá ser explorada. Os Correios, que recentemente precisou de um empréstimo do Tesouro (dinheiro público) de R$ 12 bilhões para cobrir gastos, é o maior exemplo do atual cenário.
Os números renovam o debate sobre a governança e a sustentabilidade financeira das estatais, colocando em foco a gestão do portfólio estatal e sua contribuição para a trajetória fiscal do país. Assista um resumo feito pela GloboNews, abaixo:
Olha isso, cara!
Todo mundo avisou que aconteceria isso. pic.twitter.com/BWVY8MwwYb
— Sidnelson (@SidnelsonEu) December 29, 2025