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    PT quer “seguro quarentena” de R$ 1.045 para 100 milhões de pessoas

    Parece piada, mas não é! Nesta terça-feira, o Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma proposta no mínimo curiosa: oferecer um “seguro quarentena” de R$ 1.045 para 100 milhões de pessoas no Brasil, o que significa praticamente metade de toda a população.

    “A proposta é que o governo federal estabeleça R$ 1.045 de renda a 100 milhões de brasileiros que precisam permanecer dentro de casa e parar suas atividades, no esforço de diminuir o impacto da pandemia do coronavírus no sistema de saúde público brasileiro”, informou site oficial o partido.

    Uma das defensoras da proposta é Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social do governo Dilma Rousseff. Ou seja, ex-integrante de uma gestão que em vez de avançar na melhoria da qualidade de vida da população mais pobre, fez piorar, ao entregar um país atolado em uma profunda crise econômica.

    “Quem pode bancar a conta é o Estado brasileiro. É para esse tipo de emergência que o governo deve atuar”, diz Tereza. “Está é a hora de ajudar a todos. Todo mundo importa”.

    A ideia é que o valor seja destinado “aos beneficiários do Bolsa Família, as pessoas inscritas no Cadastro Único e a todos os trabalhadores informais e de baixa renda. O Núcleo de Políticas Publicas do PT está detalhando a proposta do Seguro Quarentena e buscando trabalhar em conjunto com uma ampla frente democrática para salvar vidas”, diz o partido.

    Divergências sobre o coronavírus

    Além de economicamente irreal, tendo em vista que não é possível saber a duração da pandemia no país, a proposta do PT é precipitada, pois em termos numéricos o Brasil está abaixo da média mundial no índice de mortalidade. Segundo informações do Ministério da Saúde divulgadas hoje (24), o país registra 46 mortes e 2.201 caso de Covid-19 confirmados.

    Para que o tal “seguro quarentena” fosse viável por tempo indeterminado, a economia do país precisaria se manter ativa, o que não é o caso no atual cenário de isolamento. Do contrário, os bilhões investidos na proposta seriam gastos em poucos meses, fazendo com que o país mergulhasse em uma crise social profunda.

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