O ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho, comentou sobre a intenção do Partido dos Trabalhadores (PT) de retomar a volta do imposto sindical. Na atual gestão, essa cobrança descontada na folha de pagamento dos trabalhadores passou a ser opcional.
Antes, o imposto sindical era descontado da folha de pagamento, independentemente da vontade do trabalhador. Sob o governo Bolsonaro, a cobrança se tornou opcional. Para Marinho, portanto, a intenção do PT de querer retomar a obrigatoriedade do pagamento é por causa de um objetivo: criar “tropas de militantes” sindicais.
“A proposta de recriação do imposto sindical demonstra as reais preocupações do PT. O que os move contra a modernização das leis trabalhistas é unicamente a intenção de recriar suas tropas de militantes bancadas com o dinheiro do trabalhador”, disse o ex-ministro.
“O Congresso Nacional será vigilante contra retrocessos. O trabalhador deve ter o direito de escolher se quer ou não destinar seu dinheiro aos sindicatos”, destacou Marinho, que foi eleito para o Senado Federal pelo Rio Grande do Norte, no primeiro turno das eleições 2022.
O senador eleito também argumentou que o fim da obrigatoriedade do imposto sindical serviu para dar voz aos trabalhadores, de fato, e não aos que atuam em prol de interesses escusos.
“Vimos um esvaziamento das mobilizações sindicais movidas por interesses político-partidários, houve uma depuração. As greves, quando ocorrem agora, são movidas por interesses dos trabalhadores e não mais por manobras e pressões de um partido”, conclui Marinho, segundo o R7.