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Pela 3ª vez este ano, Bolsonaro volta a dizer que “os votos serão contados”

Pela 3ª Pela 3ª vez este ano, Bolsonaro volta a dizer que "os votos serão contados"vez este ano, Bolsonaro volta a dizer que "os votos serão contados"

Foto: reprodução/redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro participou de um evento nesta sexta-feira (08) na cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, onde discursou para os apoiadores. Na ocasião, o chefe do Executivo voltou a falar que os votos das eleições este ano “serão contados”. Já é a terceira vez este ano que ele faz essa afirmação.

“Por ocasião das eleições de outubro, os votos serão contados. Não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas como se estas fossem as donas da verdade. A verdade está com o seu povo. E o maior exército do Brasil, que são vocês, está conosco também”, declarou o presidente.

Bolsonaro, contudo, não tem falado como seria essa contagem de votos. Ele dá a entender que seria uma contagem manual, mas essa modelo de contagem não existe atualmente. O modelo atual, em vigor no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é automatizado.

Após o encerramento das urnas, os boletins contendo os votos dos eleitores são transmitidos via rede de comunicação privada para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que os repassa ao TSE. O resultado é divulgado após a compilação dos dados transmitidos pelos domicílios eleitorais.

Até onde a Tribuna de Brasília conseguiu apurar, a primeira vez que Bolsonaro falou em contagem de votos este ano foi em 23 de fevereiro, quando disse que “a alma da democracia está no voto. O seu João, a dona Maria têm o direito de saber se o teu voto foi contado”.

A segunda vez foi em 30 de março, no Rio Grande do Norte, quando também fez a mesma afirmação desta sexta-feira: “Podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos”.

Até o momento, portanto, já é a terceira vez em que Bolsonaro fala em contagem dos votos. Recentemente, o ministro e atual presidente do TSE, Edson Fachin, falou que a Justiça Eleitoral estaria “sob ataque”.

“Temos à nossa frente um período turbulento. Espero que, com serenidade e sabedoria, encontremos soluções e superemos desafios. A Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada”, declarou o ministro.

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