O ex-ministro do Turismo Gilson Machado manifestou-se publicamente neste domingo (25/7) sobre as imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro chorando durante culto na Catedral da Bênção, em Brasília, na quinta-feira (24/7). Em publicação nas redes sociais, Machado afirmou:
“Me desculpem, mas alguém tem que pagar pelos danos causados à saúde e ao psicológico do Jair Bolsonaro! Essa perseguição sem fim está acabando com a vida dele e com a de sua família”. O empresário não especificou a quem direcionaria a cobrança por reparação.
As imagens que motivaram a declaração mostraram Bolsonaro chorando após fala da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que declarou: “Marido, te amo”. O episódio ocorreu no mesmo dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou pedido de prisão preventiva contra Bolsonaro, mantendo as medidas cautelares decretadas em 18 de julho e confirmadas pela Primeira Turma do STF em 24 de julho.
Machado também divulgou vídeo de apoio ao ex-presidente, no qual aparece em silêncio ao lado de fotografia de Bolsonaro vestindo camisa da Seleção Brasileira. A legenda afirmava: “Tem momentos que o silêncio grita”.
A produção faz referência à medida cautelar que proíbe Bolsonaro de comentar processos judiciais, além de impor tornozeleira eletrônica, restrição de contato com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e bloqueio de redes sociais.
Em 13 de junho de 2025, Machado foi preso temporariamente pela Polícia Federal (PF) durante operação autorizada pelo STF. A investigação apura supostas irregularidades na emissão de passaporte português para ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
O ex-ministro teve liberdade concedida no mesmo dia, após apreensão de dispositivos eletrônicos e quebra de sigilos telemático e telefônico referentes ao período de janeiro a junho de 2025.