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    “Eu faço o que o povo quiser que eu faça”, diz Bolsonaro ao criticar decretos e o STF

    O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, declarou na quarta-feira (14) que segue no aguardo de “uma sinalização” por parte da população para “tomar providências”, supostamente, com relação às medidas preventivas contra a pandemia aplicadas em certos estados.

    A declaração em questão ocorreu na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, durante uma conversa entre o presidente e seus eleitores.

    Na ocasião, Bolsonaro voltou a reforçar que o país estará enfrentando problemas ainda maiores se a política do “tranca-tranca” for adotada de forma exagerada. Além disso, o mandatário usou o momento para criticar, mais uma vez, os governadores e prefeitos que insistem em adotar tais políticas.

    “O Brasil está no limite. Pessoal fala que eu devo tomar providências. Estou aguardando o povo dar uma sinalização”, declarou Bolsonaro, também se dirigindo aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

    Logo após, o mesmo afirmou que o pedido por providências da parte do presidente vêm da população, que se encontra “cada vez numa situação mais delicada”.

    “A temperatura está subindo, a população está cada vez numa situação mais complicada. Eu gostaria que o pessoal que usa paletó e gravata, que decide, visite aí a periferia, converse com a população, converse com a sua empregada doméstica em casa, esta não está impedida de trabalhar. Só digo uma coisa: eu faço o que o povo quiser que eu faça”, afirmou.

    Após reiterar críticas aos ministros do STF, Bolsonaro também fez um apelo aos mesmos. “Eu não estou ameaçando ninguém, mas estou achando que brevemente teremos um problema sério no Brasil. Dá tempo de mudar ainda. É só parar de usar menos a caneta e um pouco mais o coração”, finalizou o presidente.

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