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    Sóstenes Cavalcante: crítico de Moraes, líder do PL é alvo de busca e apreensão da PF

    Os deputados federais Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, ambos do Partido Liberal (PL) do Rio de Janeiro, foram alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (19). A ação integra investigação sobre suposto desvio de verbas públicas das cotas destinadas ao exercício do mandato parlamentar.

    Determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, a operação cumpre sete mandados judiciais no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. As investigações apontam para uma articulação que envolveria agentes políticos, servidores comissionados e indivíduos da iniciativa privada para desviar e ocultar recursos do erário público.

    A diligência é um desdobramento de operação deflagrada em dezembro de 2024 e apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

    Contexto de Tensão com o STF

    O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, já havia feito declarações críticas ao STF nesta semana. Em entrevista à CNN, Cavalcante referiu-se ao ministro Alexandre de Moraes como um “ditador psicopata” que “manda nos Três Poderes”.

    A declaração foi proferida após o ministro Moraes anular, na quinta-feira (11), uma decisão do plenário da Câmara que havia mantido o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Moraes decretou a perda imediata do mandato da parlamentar. “O Parlamento não será reduzido a enfeite. Vamos resistir no plenário, nas comissões e diante da nação”, afirmou o líder partidário.

    A votação em plenário, ocorrida na madrugada do dia 11, registrou 227 votos a favor da cassação de Zambelli e 170 contra, número insuficiente para atingir a maioria absoluta de 257 votos necessária. A deputada foi condenada pelo STF a dez anos de prisão por envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e atualmente encontra-se presa na Itália, aguardando processo de extradição.

    Anteriormente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara havia aprovado um parecer pela cassação, após rejeitar um relatório inicial que recomendava o arquivamento do processo.

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