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Opositores estão indo ao STF “quando não conseguem valer a sua opinião”, diz Mourão

Mourão argumenta sobre influência do judiciário e alerta quanto à definição de "limites"

Reprodução: Google

Hamilton Mourão, o vice-presidente da República, declarou na última segunda-feira (12) que o judiciário precisa entender o “tamanho de sua cadeira” assim como seus “limites” para evitar que se intrometam em decisões que cabem a outros poderes.

Tal afirmação veio durante a abertura no Fórum da Liberdade 2021, evento este que contou com a presença de diversos políticos, analistas e empresários.

“Acho que nós precisamos ter uma concertação melhor, de modo que o Poder Judiciário compreenda o tamanho da sua cadeira, os seus limites. De modo que não interfira de forma tão contundente, às vezes, em decisões que seriam próprias de outros poderes, notadamente legislativos”, afirmou o general.

O posicionamento do vice-presidente vêm à tona três dias após o presidente Jair Bolsonaro disparar críticas a Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e responsável pela decisão que determinou a análise pelo Senado da CPI da pandemia. Neste contexto, Mourão alegou que o STF vem tomando decisões sobre temas que não necessariamente requerem a atenção do mesmo.

“Hoje nós vemos que as correntes minoritárias dentro do Congresso Nacional, quando não conseguem valer a sua opinião, buscam uma solução via Judiciário e terminam por atrair o Judiciário para o jogo político”, preveniu.

Mourão ainda desmitificou a ideia de que o país vem sendo governado pelo judiciário, afirmando que o mesmo não está presente na totalidade da tomada de decisões. “Na realidade, não (está). Ele tem tomado algumas decisões que interferem. Mas são apenas algumas, não a totalidade delas”, disse ele.

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