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Moro quebra o silêncio sobre o STF: ‘Decisões enfraqueceram o combate à corrupção’

Moro quebra o silêncio sobre o STF: 'Decisões enfraqueceram o combate à corrupção'

Foto: reprodução/Google/Montagem de Rodrigo Sanches/Site Exame

Entre os apoiadores do ex-ministro Sérgio Moro, assim como para a parcela da população que ainda enxerga com desconfiança a sua pré-candidatura, uma das questões mais discutidas é a posição do ex-juiz em relação à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no tocante a temas importantes, e tão defendidos por ele, como o combate à corrupção.

Durante uma entrevista para a rede CNN Brasil, no entanto, Moro quebrou o silêncio sobre os ministros do STF, criticando as decisões que, segundo ele, “enfraqueceram o combate à corrupção”, como o fim da prisão em segunda instância, por exemplo.

“Uma crítica que tem que ser feita, é que nos últimos anos o STF tomou decisões que enfraqueceram o combate à corrupção. O fim da execução em segunda instância, a transferência de casos de corrupção para a Justiça Eleitoral, que não está bem preparada para cuidar desses casos, e o caso da anulação da condenação do ex-presidente, que com todo o respeito ao Supremo, foi um gritante erro judiciário”, declarou o ex-ministro.

Moro, por outro lado, não tocou nos demais assuntos polêmicos envolvendo as decisões do STF, como a equiparação do crime de racismo à homofobia e a recente suspenção do ministro Adson Fachin, de uma lei que proibia o uso da chamada “linguagem neutra” no estado de Rondônia.

Ou seja, temas esses que custam caro para a ala mais fiel ao presidente Jair Bolsonaro e que sem dúvida serão cobrados do ex-ministro. Contudo, Moro também criticou uma recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a ditadura na Nicarágua, quando a comparou com a democracia alemã.

Se referindo a Lula, Moro disse achar preocupante “quando se flerta com o autoritarismo, quando se tem alguém que quer ser candidato a presidente e fica elogiando Cuba, os presos políticos que existem em Cuba, minimizando restrições à liberdade”.

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