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    Miranda ameaça Bolsonaro ao insinuar ter gravação: “Vai ter uma surpresa mágica”

    O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), pivô de uma polêmica envolvendo as negociações de compra da vacina indiana Covaxin, fez algumas declarações em tom de ameaça ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, ao insinuar ter gravado clandestinamente o chefe do Executivo.

    Miranda acusou Bolsonaro te ter sido alertado sobre a negociação de compra supostamente superfaturada da Covaxin, em março passado, e que mesmo assim não teria agido para sanar o problema. Todavia, a compra superfaturada nunca existiu, pois o negócio não foi concretizado e a fatura (invoice) apontada como superfaturada, segundo o governo, se tratou de um erro de elaboração por parte da empresa vendedora da vacina, o qual foi corrigido em questão de dias.

    Ainda assim, senadores oposicionistas da CPI da Pandemia, precisamente Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros e Omar Aziz, estão usando este caso como acusação de suposta corrupção por parte do governo federal, chegando a dizer que este pode ser o “maior” esquema de corrupção da história da República.

    Assim, questionado sobre o que fará caso o presidente negue as acusações, Miranda, que se encontrou pessoalmente com Bolsonaro em março para tratar deste assunto, disse que o chefe do Executivo “vai ter uma surpresa mágica”, afirmando ter “como provar” suas declarações.

    No encontro com Bolsonaro, Miranda disse que ao alertar o presidente sobre o suposto caso de superfaturamento, o presidente teria dito que isso seria um “rolo” do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).

    Não ficou claro, contudo, se o termo (“rolo”) que teria sido usado por Bolsonaro foi uma referência a algum esquema ilícito ou a um erro natural de tratativas, por exemplo, sobre questões de ordem burocrática ou política.

    Miranda reiterou seu tom de ameaça: “Se ele [Bolsonaro] fizer isso (questionar minha versão), vou ter que fazer algo que nunca um parlamentar deve ter que fazer contra o presidente. Mas aí ele vai ficar constrangido, muito, porque eu tenho como provar. Mas na hora certa”, disse o deputado para O Antagonista, segundo o UOL.

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