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Presidente do Senado: ‘Questão sobre as urnas está superada e não admite discussão’

Presidente do Senado: 'Questão sobre as urnas está superada e não admite discussão'

Foto: reprodução/redes sociais

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, reagiu à reunião feita pelo presidente da República Jair Bolsonaro, na última segunda-feira (18), junto a embaixadores de vários países, onde apresentou questionamentos e levantou dúvidas sobre a segurança das eleições no Brasil.

Para Pacheco, a lisura das eleições e a segurança das urnas é questão “superada”, motivo pelo qual não seria possível mais, segundo ele, admitir discussão. “Uma democracia forte se faz com respeito ao contraditório e à divergência, independentemente do tema”, afirmou o senador por meio das redes sociais.

“Mas há obviedades e questões superadas, inclusive já assimiladas pela sociedade brasileira, que não mais admitem discussão. A segurança das urnas eletrônicas e a lisura do processo eleitoral não podem mais ser colocadas em dúvida”, completou Pacheco.

Para Rodrigo Pacheco, o Congresso Nacional “tem obrigação de afirmar à população que as urnas eletrônicas darão ao país o resultado fiel da vontade do povo, seja qual for”. Para o senador Flávio Bolsonaro, porém, líder do PL no Senado, as polêmicas que ainda envolvem as eleições não estariam ocorrendo se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tivesse uma postura diferente.

“Toda a instabilidade jurídica e política no Brasil é consequência da intolerância do @TSEjusbr em aprimorar o sistema de votação, o que causa desconfiança. No mesmo segundo que aceitarem as sugestões técnicas de especialistas (+ segurança e transparência) tudo estará resolvido”, afirmou Flávio.

Já para o senador Humberto Costa (PT), o governo estaria “jogando contra” o Brasil. “Ao convocar embaixadores de vários países e ministros de Estado para uma exposição, mais uma, contra o sistema eleitoral brasileiro, Bolsonaro usa uma prerrogativa de chefe de Estado para uma agenda que é a um só tempo antirrepublicana e eleitoreira. Bolsonaro joga contra o Brasil”, comentou, segundo o G1.

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