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Presença das Forças Armadas na apuração das urnas em 2022 será em “todo processo”

O presidente Jair Bolsonaro comentou com apoiadores algo de grande relevância para ele, que é a participação das Forças Armadas em todas as fases do processo de apuração dos votos nas urnas eletrônicas, em 2022. Segundo o chefe do Executivo, isso é algo que precisa ficar "bem claro". O anúncio de que as Forças Armadas farão parte do processo foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, o qual foi elogiado pelo presidente Bolsonaro durante uma entrevista para a revista Veja. Entretanto, nas duas ocasiões em que se referiu à medida (na entrevista e ao comentar com apoiadores hoje à noite), Bolsonaro fez questão de enfatizar que as Forças Armadas devem estar presentes em "todas as fases" do processo de apuração, dando claramente  a entender que, se não for nessas condições, ele poderá não aceitar os resultados. O ministro Barroso, por outro lado, não detalhou como será a presença dos militares e outras entidades; precisamente, se estarão presentes "em todas as fases" do processo de apuração ou não. Isso sugere, portanto, que a desconfiança sobre a lisura das eleições é algo que ainda poderá ressurgir, caso não seja possível garantir a participação das Forças Armadas e outros órgãos em alguma das etapas de apuração dos votos. Assista abaixo:

Foto: reprodução/redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro comentou com apoiadores algo de grande relevância para ele, que é a participação das Forças Armadas em todas as fases do processo de apuração dos votos nas urnas eletrônicas, em 2022. Segundo o chefe do Executivo, isso é algo que precisa ficar “bem claro”.

O anúncio de que as Forças Armadas farão parte do processo foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, o qual foi elogiado pelo presidente Bolsonaro durante uma entrevista para a revista Veja.

Entretanto, nas duas ocasiões em que se referiu à medida (na entrevista e ao comentar com apoiadores hoje à noite), Bolsonaro fez questão de enfatizar que as Forças Armadas devem estar presentes em “todas as fases” do processo de apuração, dando claramente  a entender que, se não for nessas condições, ele poderá não aceitar os resultados.

O ministro Barroso, por outro lado, não detalhou como será a presença dos militares e outras entidades; precisamente, se estarão presentes “em todas as fases” do processo de apuração ou não.

Isso sugere, portanto, que a desconfiança sobre a lisura das eleições é algo que ainda poderá ressurgir, caso não seja possível garantir a participação das Forças Armadas e outros órgãos em alguma das etapas de apuração dos votos.

Com isso, tudo indica que o “recuo” de Bolsonaro desde o último dia 9 de setembro parece estar fundamentado em uma condição, que é a presença dos militares na apuração dos votos. Resta saber se isto será cumprido por parte do TSE ou se haverá alguma reserva em relação a alguma fase do processo. Assista abaixo:

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