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Partido de Marina Silva pede ao STF para intimar Augusto Aras no caso “fake news”

Partido de Marina Silva pede ao STF para intimar Augusto Aras no caso "fake news”

Foto: reprodução/Google

O procurador-geral da República Augusto Aras tornou-se alvo de uma ação do partido Rede Sustentabilidade no STF, que pediu ao ministro Edson Fachin sua intimação.

O partido de Marina Silva quer que o Supremo Tribunal Federal imponha prazo para que Aras se manifeste ”definitivamente” numa ação que a própria Rede apresentou questionando o andamento do inquérito das ”fake news” contra o colegiado.

Após a criticada operação da última quarta-feira, 27 de maio, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra deputados, jornalistas, empresários e militantes – todos aliados do governo Bolsonaro – Aras passou a pedir a suspensão do inquérito aberto pelo próprio STF.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, a Rede se queixa que apresentou ação em março do ano passado, quando o ministro Dias Toffoli mandou instaurar o inquérito sigiloso, questionando a ausência de participação do Ministério Público Federal no caso, mesma posição adotada pela então procuradora-geral Raquel Dodge. 

Quando Aras assumiu, porém, a PGR emitiu manifestação a favor das investigações, mas diante das decisões de Alexandre de Moraes, Aras mudou de ideia e pediu a Fachin, que relata a ação da Rede, que suspendesse o inquérito justamente por ter sido surpreendido com os mandados de buscas e apreensões.

Agora, a Rede não admite a mudança de postura e entende que o pedido coloca Aras em uma posição ”vacilante”: “Ora, Excelência, se nada mudou sob o panorama jurídico, o que pode ter justificado a guinada da opinião da eminente Procuradoria-Geral da República? É melhor, com a devida vênia merecida, sequer elucubrar sobre os motivos para essa abrupta mudança de rumos nas opiniões técnico-jurídicas da Procuradoria”.

“O Senhor Procurador precisa, afinal, decidir sobre o que pensa ou, se for o caso, de que lado está, colocando os interesses institucionais acima de visões circunstâncias ou amesquinhadas próprias do varejo da política”, critica a Rede.

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