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Janaína ministra do STF? Deputada comenta possível indicação de Bolsonaro em 2023

Janaína ministra do STF? Deputada comenta possível indicação de Bolsonaro em 2023

Foto: reprodução/redes sociais

A deputada Janaína Paschoal participou de uma entrevista no programa Pânico, da rede Jovem Pan, onde discutiu sobre diversos assuntos, entre eles a possibilidade de ser indicada para o cargo de ministra no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023, caso o atual presidente Jair Bolsonaro seja reeleito este ano.

Ao ser questionada sobre tal possibilidade, Janaína disse que é algo que a ser “avaliado”, tendo em vista se tratar de uma indicação que representa o ápice da carreira no mundo da magistratura.

Contudo, Janaína também frisou que precisaria ver de que forma seria mais “útil”, dando a entender que, como senadora da República, por exemplo, também poderá prestar um grande serviço ao país. A deputada já anunciou que disputará uma vaga no Senado este ano.

Caso Bolsonaro seja reeleito este ano, ele terá que indicar mais dois ministros para o STF já em 2023, oportunidade essa que já foi classificada pelo presidente como algo que poderá “mudar o Brasil”.

Apesar de já ter feito várias críticas ao presidente, Janaína disse que não se considera uma “traidora”, mas sim alguém fiel às próprias convicções e “coerente” em relação ao que defende. “Eu nunca disse que concordaria com tudo”, disse ela, se referindo às palavras e ações do governo.

Doutora em Direito e professora de Direito Penal na Universidade de São Paulo (USP), Janaína é cristã católica e defende pautas conservadoras, como a não descriminalização do aborto, das drogas e também é contra a ideologia de gênero.

Além disso, a deputada também é uma ferrenha opositora da esquerda, algo que ela fez questão de destacar na entrevista, dizendo que nunca votou na esquerda e nunca votará.

Esse conjunto de elementos é o que coloca Janaína no leque de opções do presidente Bolsonaro para uma futura indicação ao Supremo caso seja reeleito, ainda que remotamente, considerando que o presidente não manifestou qualquer sinalização neste sentido, até então. Assista:

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