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Empresário que negociou a Covaxin com o Governo nega qualquer irregularidade

Empresário que negociou a Covaxin com o Governo nega qualquer irregularidade

O empresário Francisco Maximiano e sua defesa encaminharam à CPI da Pandemia uma carta na qual rejeitam a oferta de proteção pessoal oferecida pela comissão. Também diz não ter nada a depor contra o governo e que a aquisição das vacinas não teve qualquer ilegalidade.

Trata-se da primeira manifestação assinada por Maximiano desde que ele e sua empresa, a Precisa Medicamentos, viraram principal alvo da comissão em razão do contrato assinado com o governo para a compra da vacina indiana Covaxin.

No documento, assinado em conjunto com seus advogados, eles deixam claro que Maximiiano “não tem nada a depor contra o governo”. “É inequívoco que o investigado Francisco Maximiano não tem qualquer fato a depor perante essa CPI contra o atual governo, o Ministério da Saúde ou contra seus respectivos órgãos responsáveis pela contratação de vacina contra o Covid-19”, diz o documento, obtido pela CNN.

Ele foi escrito em resposta a um ofício do presidente da CPI, Omar Aziz, questionando-o se necessita de proteção policial e que em caso afirmativo a CPI oficiaria a Polícia Federal para para preservar sua “integridade física e o bom andamento das investigações”.

Interlocutores de Maximiano apontam que o ofício é uma manobra para transformar Maximiano em testemunha e forçá-lo a depor contra o governo. Sua resposta, porém, é no sentido de que isso não é necessário porque não tem nenhuma ilegalidade no negócio.

“Contratação essa que, no caso da vacina Covaxin, se deu de forma lícita, respeitando todos os procedimentos legais, padrões nacionais e internacionais, com o preço e forma compatíveis com que este produto foi vendido em outros países, conforme expressamente reconhecido pelo laboratório indiano e, sem dúvida, tratando-se de um dos produtos com maior eficácia no combate ao COVID-19, mal que assola não só a sociedade brasileira, mas também a população mundial.”

De acordo com eles, “atacar a contratação lícita da vacina Covaxin é atentar contra a saúde da população brasileira”. Diz ainda que a população “aguarda, ansiosamente, para ser vacinada com um produto eficaz, comprado em termos justos e lícitos pelo governo, que vai beneficiar milhões de pessoas”. Com CNN Brasil.

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