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“Deus é o Deus do Impossível”, diz Tarcísio em pregação na Assembleia de Deus

"Deus é o Deus do Impossível”, diz Tarcísio em pregação na Assembleia de Deus

Foto: reprodução/Google

Em um discurso que ecoou os princípios cristãos diante de milhares de fiéis, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, transformou o púlpito da Assembleia de Deus Brás em tribuna de sua visão de governo.

No domingo, 15 de junho, o líder republicano — católico de raízes e aliado estratégico das igrejas evangélicas — citou a Aliança de Abraão e a missão de Moisés para defender que “obediência a Deus” e “dependência do impossível Divino” são a base para transformar São Paulo.

“Deus ordenou a Abraão: ‘Sai da tua casa, eu te mostrarei o caminho!’. E ele obedeceu. A Moisés, disse: ‘Liberta meu povo!’. E prometeu: ‘Eu sou contigo’”, proclamou Tarcísio, em vídeo amplamente compartilhado.

A mensagem, carregada de simbolismo bíblico, foi claramente dirigida aos 40 mil membros da igreja — e, por extensão, aos 33% do eleitorado paulista que se declara evangélico. Não por acaso, a escolha do palanque: a AD Brás, pastoreada pela família Ferreira, é um forte conservador com ligações diretas ao poder.

Bispo Manoel Ferreira, ex-deputado federal que já abençoou o governo Temer, e seu filho Samuel Ferreira, superados desafios passados, receberam Tarcísio como parte de uma aliança que transcende partidos. Em fevereiro, o governador e o ex-presidente Jair Bolsonaro estiveram juntos no mesmo altar para o culto fúnebre de Keila Fernandes, esposa de Samuel.

Em 2022, foi ali que Bolsonaro foi apresentado como “escolhido” para fiéis. Agora, Tarcísio colhe os frutos dessa rede: sua popularidade alcança 68% em meio ao desgaste do governo federal, segundo o IPEC.

Para analistas conservadores, o discurso vai além da estratégia eleitoral. É a reafirmação de que valores cristãos devem orientar a política. Enquanto governos de esquerda marginalizam a fé, Tarcísio mostra que liberdade religiosa e princípios bíblicos — como a responsabilidade, a obediência à missão e a rejeição ao materialismo ateísta — são o alicerce de seu projeto. Como declarou Samuel Ferreira: “Quando um governador busca Deus, a bênção desce sobre o estado”.

Num momento em que a sociedade clama por lideranças íntegras, Tarcísio envia um recado claro: sua gestão não teme declarar a dependência de Deus para vencer “impossíveis” — das reformas econômicas às batalhas culturais. E a AD Brás, porta-voz de milhões de evangélicos, abençoa essa caminhada.

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