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Com Fux pela 1ª vez após o 7 de setembro, Bolsonaro diz: “É bom estar entre amigos’

Com Fux pela 1ª vez após o 7 de setembro, Bolsonaro diz: "É bom estar entre amigos'

Foto: reprodução/Google/Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro esteve nesta quarta-feira (20) em uma cerimônia de sanção do projeto de lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, em Minas Gerais, onde se encontrou pela primeira vez com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, desde às tensões que tomaram conta do país no dia 7 de setembro passado.

Na ocasião, Bolsonaro manteve a sua atual postura de moderação em relação aos poderes, chegando a citar que “é muito bom estar entre amigos”, incluindo alguns do poder Judiciário, o qual foi alvo de duras críticas do chefe do Executivo até o 7 de setembro passado.

“É muito bom estar entre amigos. E hoje uma parcela considerável desses amigos são do Poder Judiciário. Vocês, sim, para nós, representam em grande parte a nossa democracia, a nossa cidadania e a nossa liberdade”, afirmou o presidente da República ao discursar na cerimônia.

As palavras de Bolsonaro confirmam o teor pacífico da sua “Carta à Nação” emitida no dia 9 de setembro, onde fez um apelo ao país e aos demais poderes por união. A mudança de postura do presidente contraria o tom bélico do dia 7 de setembro, quando chegou a chamar o ministro Alexandre de Moraes de “canalha”.

“Ou o chefe desse Poder enquadra o seu [ministro] ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, afirmou Bolsonaro na ocasião, se referindo ao ministro Luiz Fux.

As críticas do presidente da República aos ministros do STF, por outro lado, foram motivadas por uma série de decisões contra apoiadores do governo, incluindo prisões consideradas ilegais e persecutórias, assim como o bloqueio de redes sociais e a suspensão do pagamento de salário oriundo das mídias virtuais.

Ao divulgar a sua Carta à Nação no dia 9, no entanto, Bolsonaro dividiu opiniões, inclusive a dos apoiadores. Aliados mais próximos, contudo, argumentaram que a postura do presidente foi algo estratégico, o qual seria mais uma demonstração de busca pelo diálogo no tocante ao lado do Executivo, antes de decisões mais drásticas.

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