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Bolsonaro critica TSE e defende “apuração paralela” de votos pelas Forças Armadas

Bolsonaro critica TSE e defende "apuração paralela" de votos pelas Forças Armadas

Foto: reprodução/redes sociais

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta segunda-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão de natureza jurídica responsável pela organização e execução das eleições no Brasil. Um uma entrevista pela manhã, o chefe do Executivo defendeu uma contagem paralela de votos, feita pelas Forças Armadas.

“Eu quero transparência, quero eleições limpas. Quero voto auditável, coisa que o TSE está nos negando”, afirmou o presidente, antecipando que após a sua viagem para a Cúpula das Américas, deverá se reunir com lideranças estrangeiras. “Pretendo, na volta dos Estados Unidos, convidar embaixadores a conversar comigo sobre eleições”, disse ele.

Na sequência, Bolsonaro defendeu uma espécie de auditoria dos votos feita pelas Forças Armadas, ao mesmo tempo em que o trabalho também é realizado pelos técnicos do TSE. Aparentemente, essa foi uma das propostas feitas pelos militares ao Tribunal.

“Defendo termos uma apuração paralela. O voto vem chegando, vai pra sala-cofre, que é o que chamo de sala-secreta, e só eles têm acesso a isso. Seria esse mesmo duto abastecer de informações esse computador, do lado, das Forças Armadas”, disse o presidente.

Segundo Bolsonaro, outras instituições como a Polícia Federal e a Ordem dos Advogados do Brasil, também poderiam participar dessa auditoria. “[A apuração paralela] poderia estar em parceria com OAB, PF, que foram convidados para participar do processo eleitoral, mas não aceitaram.”

Em outro momento da entrevista, Bolsonaro se dirigiu especificamente a três ministros. “Em havendo segundo turno, espero que haja. Ô ministros Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes: pelo que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno, ou é quase impossível eu não ganhar no primeiro turno. Espero que nada de anormal aconteça”, concluiu.

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