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Álvaro Dias diz que Moro fez manobra errada e “sepultou o sonho de ser presidente”

Álvaro Dias diz que Moro fez manobra errada e "sepultou o sonho de ser presidente"

Foto: reprodução/redes sociais/montagem

O senador Álvaro Dias, um dos principais caciques do Podemos, concedeu uma entrevista onde comentou a decisão do ex-ministro Sérgio Moro de sair do partido, migrando para o União Braisl. Segundo o parlamentar, a escolha foi um erro que gerou um “desgaste” talvez “irreversível” para o ex-juiz, politicamente falando.

“Talvez esse desgaste revele a inaptidão dele [Moro] na atividade política. É um desgaste irreversível, talvez. Nós não podemos deixar de reconhecer que as manobras efetuadas não tiveram a afinidade que a política exige”, observou o senador.

Segundo Álvaro Dias, Moro já havia flertado com o União Brasil no ano passado, visando um partido de maior estrutura para a sua candidatura à Presidência da República. No entanto, o parlamentar disse que o alertou sobre a possibilidade de rejeição, dizendo que os recursos partidários não são tudo numa disputa política, mas sim os princípios.

“Eu entendi que a busca de uma estrutura maior tinha por objetivo dar competitividade à sua candidatura. Ele imaginava que no Podemos não teria condições de ser indicado como candidato no centro democrático. Eu o alertei: “Olha, aí há um equívoco. No União Brasil há forte rejeição””, lembrou Dias.

“Agora comprovadamente ele não é mais candidato. Portanto, sepultou o sonho de ser presidente da República”, completou o senador. Conforme o noticiado pela Tribuna de Brasília, uma ala do União Brasil não aceita a candidatura de Moro para a Presidência, condicionando a permanência do ex-ministro na legenda à disputa por outros cargos, como o de deputado ou senador.

Por fim, Álvaro Dias demonstrou desacreditar no sucesso da “terceira via” a essa altura do jogo político, lamentando o fato do país não ter conseguido apresentar uma alternativa forte à “polarização” entre Bolsonaro e Lula.

“Parece que a polarização está consagrada. Temos o dever de oferecer alternativas à sociedade. Mesmo que as dificuldades sejam visíveis, uma mudança no cenário atual é o nosso dever. O ideal seria que todas as correntes do pensamento político brasileiro pudessem ser representadas”, disse ele. Assista:

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