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    Após ciganos e trans, universidade federal cria cotas para presidiários e refugiados

    A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) aprovou a criação de cotas para detentos, ex-presidiários e refugiados. A partir do próximo vestibular, a instituição reservará uma vaga em cada curso para essa categoria.

    A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário no fim de junho, e publicada em forma de resolução. De acordo com a UFSB, é a primeira vez que uma universidade adota essa modalidade de cotas no país. A reserva de vagas vale tanto para o vestibular tradicional quanto para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Enem.

    “Os ajustes surgem no sentido de fortalecer o papel da UFSB como instituição que valoriza e prioriza as políticas de ações afirmativas enquanto princípio – previsto, inclusive, no estatuto da universidade”, afirmou a universidade, ao anunciar a mudança.

    A UFSB já dedica entre 75% a 85% de suas vagas para cotas (o percentual varia de acordo com o curso). A instituição de ensino reserva vagas para negros, pardos, indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência, mulheres, transexuais, travestis e transgêneros, além de “comunidades identitárias tradicionais”.

    A Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e o Comitê de Acopanhamento da Política de Cotas, dois órgãos internos da universidade, ainda vão definir os detalhes de como as novas regras serão aplicadas. A Universidade Federal do Sul da Bahia tem sede em Itabuna, e foi criada em 2013. A instituição também possui unidades em Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Com: Gazeta do Povo.

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