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Bolsonaro reconhece “inadequações”, mas defende Decotelli e lhe mantém no cargo

Bolsonaro reconhece "inadequações", mas defende Decotelli e lhe mantém no cargo

Reprodução: Google

O presidente Jair Bolsonaro fez uma publicação na noite desta segunda-feira (29) reconhecendo “inadequações” nas informações curriculares do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, mas defendendo a sua capacidade diante da pasta.

“Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério”, publicou Bolsonaro.

“O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos”, acrescentou o presidente.

Após uma reunião com Bolsonaro nesta segunda, o próprio Decotelli confirmou que permanece no cargo de ministro da Educação. Segundo o professor, ele foi questionado pelo presidente sobre às informações inconsistentes, dando a entender que o assunto já estaria resolvido.

“Ele [Bolsonaro] queria saber detalhes sobre a minha vida de 50 anos como professor em todas as entidades do Brasil. Então, ele pegou a estrutura de detalhes, a estrutura de trabalhos no Brasil, Norte, Sul, Leste, Oeste, 40 anos de trabalho na Fundação Getúlio Vargas, Fundação Dom Cabral, Ibmec”, declarou o ministro.

“Ele [Bolsonaro] perguntou: ‘Como é essa questão de detalhe acadêmico e doutorado, pós-doutorado, pesquisa de mestrado? Como é essa estrutura de inconsistência?’. Ele queria saber o que é isso, então, eu expliquei a ele”, acrescentou, segundo o G1.

Decotelli: ‘Não foi plágio’

Segundo o ministro, ele não cometeu plágio em seus trabalhos acadêmicos. O ministro deu a entender que houve trechos copiados, de fato, mas que seriam resultado de uma “distração” que no passado não era possível observar por falta de recursos tecnológicos.

Questionado sobre o fato por uma jornalista, ele respondeu: “É possível haver distração? Sim, senhora. Hoje, a senhora tem mecanismos para verificar, softwares, se a senhora teve ou não inconsistência. Mas naquela época, pela distração…”.

Com isso, conclui o ministro: “Não houve plágio porque o plágio é considerado quando o senhor faz ‘control C, control V’. E não foi isso.”

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